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Problema sou eu ou da empresa?

Insatisfação Profissional. Mesa branca com um laptop na diagonal esquerda. Caderno aberto com um clipes à esquerda. Acima um copo de café em uma xícara verde. Texto diz: " Estou infeliz no meu emprego! O problema sou eu? ou da empresa?"

Problema sou eu ou da empresa?

Fazem uns 5 anos quando me fiz essa pergunta pela primeira vez. Eu estava insatisfeita com meu emprego. E a resposta foi como um remédio amargo, difícil de engolir, mas necessário para curar e seguir em frente.

Eu vivia uma fase da carreira no qual estava perdida, não sabia para onde ir, o que fazer, não me sentia reconhecida, valorizada financeiramente, a carga de trabalho só aumentava e os prazos só encurtavam.

Era comum sair do trabalho às 23h, na sexta-feira. O diretor tinha acertado com o cliente a entrega de relatórios semanais, eram pelo menos 10 relatórios.

São aqueles acordos feitos, mas nunca conversados com equipe técnica para saber da viabilidade.

Chegava em casa acabada! Era tomar banho, jantar e afogar as mágoas no Grey’s Anatomy para desconectar um pouco da realidade.

Resumindo: estava infeliz AND reclamona!

Meu discurso era: “a empresa não se planeja”, “eles pagam mal”, “eu preciso de mais tempo”, “não me dão oportunidade de crescimento”, “estou cansada desses projetinhos”, “eu posso ajudar mais”, “aff estou cansada”

Estava claro para mim que o problema era da empresa. Logo, vou mudar de empresa. Mudei. Três meses de alegria e os mesmos problemas apareciam, mais uma vez, insatisfeita com o meu emprego! “Que perseguição”, “todas as empresas são iguais”

Foi quando a pergunta ali de cima surgiu. O problema é da empresa ou é meu?

A resposta amarga foi que o problema era meu! EU estava infeliz, eu estava insatisfeita, EU estava cansada.

( Hoje eu também sei que as empresas têm uma parte da responsabilidade de manter seus funcionários saudáveis, motivados, engajados. )

Foi amargo o início, pois eu estava delegando para empresa a responsabilidade da minha felicidade profissional, saúde mental, qualidade de vida e afins.

➡️ Depois foi curativo, pois se o problema estava comigo, o que EU posso fazer para resolvê-lo? O EU devo melhorar? Quais próximos passos que EU devo seguir? Independentemente do que a empresa pensa ou planeja para mim.

O que EU quero? Pergunta curta, profunda e propulsora de mudanças.

Eu desafio você a fazer essa pergunta e responder com verdade, com o coração, sem ter medo das respostas, independentemente se você está (in)satisfeito com a sua carreira ou não.

O que VOCÊ quer para sua carreira? 

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